Os novos representantes da sociedade civil no Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consean), biênio 2021-2023, tomaram posse na última quinta-feira (25), na sede da Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS). O Conselho atua no debate, deliberação e acompanhamento de políticas públicas voltadas para o enfrentamento à insegurança alimentar e nutricional em Sergipe. Além da assinatura dos termos de posse, a ocasião serviu ao debate de propostas das entidades para atuação do Consean, que possui 27 membros, no total.
A secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social, Lucivanda Nunes, participou do encontro e recepcionou as entidades da sociedade civil e os representantes das secretarias do Governo de Sergipe. “A segurança alimentar precisa sempre estar nos guiando. Com apoio e condução do Consean, fazemos esse planejamento para termos uma longevidade das políticas públicas e Sergipe ser um diferencial no país. Juntos, temos um grande papel e construiremos uma agenda para, de forma integral e integrada entre órgãos e entidades, atendermos a esta importante temática no estado”, detacou Lucivanda.
O presidente do Consean, Andrenito Santos de Menezes, representante do Instituto Nacional de Inclusão Social, falou sobre alguns dos objetivos do encontro. “A reunião discutiu a Ata da Reunião Ordinária Anterior, a assinatura dos termos de posse da sociedade civil, criação das câmaras temáticas, e também recebemos algumas propostas de entidades que trabalham a questão da segurança alimentar no estado. A gente vai buscar dar protagonismo ao que de fato é função do Conselho, que é acompanhar as políticas públicas de enfrentamento a insegurança alimentar nutricional. Precisamos dar notoriedade ao Conselho enquanto instância de participação civil e controle social”, disse Andrenito.
Uma das entidades da sociedade civil que tomaram posse foi a Associação de Sergipana de Pessoas com Doenças Raras – ASPDR, representada pela presidente Dianna dos Santos Batista. “Fazemos parte do Conselho pela segunda vez e, através dessa representatividade, buscamos dar visibilidade para a situação de necessidade das pessoas que precisam se alimentação especial, com doenças que fazem parte do trato digestivo. Muitas pessoas nascem com problema de produção enzimática e não fazem a digestão de alguns alimentos, a exemplo de proteínas. Procuramos dar viabilidade, tanto na parte de conscientização quanto de assistência social, buscando também o apoio da saúde para a qualidade de vida”, contou Dianna.
O Conselho também é composto por representantes governamentais, a exemplo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), representada pelo técnico estadual na área de Alimentação e Nutrição, Ronald Cruz Silva. “A SES integra e compõe o núcleo do Governo no Consean e também na Câmera Técnica Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional. Esta é uma política que exige uma ação integrada e conjunta. As secretarias de Estado da Saúde, assim como a Educação, de Assistência Social, Agricultura, Meio Ambiente, tem um compromisso e uma responsabilidade muito bem demarcada de enfatizar no setor público a necessidade de um olhar mais especial, mais pontual em relação as políticas públicas que venha garantir mais inclusão social e mais garantia de segurança alimentar e nutricional”, finalizou Ronaldo.
| Fotos: Pritty Reis
